A Espanha preferiu fechar os olhos sobre a presença no seu território de uma pessoa acusada de crimes de guerra e graves violações dos direitos humanos, indo ao ponto de conceder-lhe uma falsa identidade.

A Agência Espanhola de Notícias (IFE) informou que o juiz do Tribunal Nacional de Espanha, Santiago Pedraz decidiu, terça-feira passada, reabrir um processo relativo a crimes contra a humanidade, dirigido contra o líder dos separatistas da "Polisario", denominado Ibrahim Ghali .

A protecção por parte da Espanha do chamado Brahim Ghali, líder dos separatistas da Polisario, perseguido  por crimes hediondos e graves violações dos direitos humanos, "embaraça a UE", sublinhou o portal europeu "Relatório Político da Eu".

O Marrocos ainda espera por uma "resposta satisfatória e convincente" da Espanha quanto à recepção do líder separatista no seu território, cuja questão "constitui um teste da credibilidade das relações  de sinceridade credibilidade."

 A revista espanhola (Atalayar) confirmou que o governo espanhol “não mediu bem as repercussões da sua decisão, ao acolher o líder dos separatistas da Polisario, denominado Ibrahim Ghali, persseguido em Espanha por atos de genocídio, de homicídio, de tortura e desaparecimento forçado. ”