O Embaixador, Representante Permanente da Missão do Reino de Marrocos junto do Office das Nações Unidas em Genebra, Sr. Mohamed Loulichki, acusou as controvérsias e as distorções da realidade nas províncias do Sul apresentadas, na segunda-feira à tarde aquando do debate geral do Conselho dos Direitos do Homem (CDH), por oradores que se deslocaram a Genebra com passaportes marroquinos e que se queixam, paradoxalmente, de entraves à liberdade de circulação.

O drama da população sequestrada  há mais de trinta anos nos campos de Tindouf, vítima das violações contínuas dos direitos do homem, cometidas pela Polisário, "necessita de atenção especial por parte do Conselho dos Direitos do Homem", sublinhou na segunda-feira em Genebra a Sra. Saadani Maoulainine.

Em resposta ao apelo  Real "a Pátria é clemente e misericordiosa", uma família marroquina de oito pessoas, originária das províncias do Sul do Reino, regressou no domingo à noite à Pátria Mãe, fugindo dos campos de Tindouf no Sul da Argélia.

Sua Majestade o Rei Mohammed VI, que Deus o assista, recebeu no início da tarde de quarta-feira, na Sala do Trono do Palácio Real de Rabat, o Sr. Abbas El Fassi, Secretário-geral do Partido do Istiqlal, e designou-o como Primeiro ministro, em conformidade com as disposições do artigo 24 da Constituição do Reino, anuncia um comunicado do Gabinete Real.

Marrocos, país respeitador dos direitos do Homem, “está em casa” nas suas províncias do Sul, sublinhou o Embaixador Representante membro permanente de Marrocos junto do “Bureau” das Nações Unidas em Genebra, Sr. Mohamed Loulichki, antes de precisar que esta realidade está comprovada pelo facto que várias delegações se deslocaram ao  Sara e puderam circular em total liberdade e constatar o clima de paz no qual vive a população da região.