Dois parlamentares italianos que participaram da segunda conferência política da Aliança para a Autonomia do Saara, ontem terça-feira em Dakhla, consideraram o plano de autonomia proposto pelo Marrocos como uma solução séria, realista e confiável, e caminho ideal para uma solução pacífica deste conflito artificial.

Sublinharam os Participantes de um simpósio de alto nível, realizado sábado passado em Casablanca no quadro do Fórum Crans Montana que o porto atlântico de Dakhla constitui um pilar estratégico, fortalecendo e unindo os países do Sahel e saara a cooperação econômica Sul-Sul.

A declaração de intenções tem sido assinada, quinta-feira passada em Toulouse entre o presidente do Conselho Regional de Dakhla-Oued Eddahab, Khattat Yanja, e a presidente da Região Occitânia/Pirineus-Mediterrâneo, Carole Delga, tendo em vista uma parceria bilateral e abrangente em muitas áreas e campos socioeconômicos.

A vice-primeira-ministra e ministra das Relações Exteriores da Eslovênia, Tanja Fajon, declarou sexta-feira passada que o seu país "considera a iniciativa de autonomia, apresentada pelo Marrocos, 2007 ao conselho da segurança da ONU; como uma boa base sólida; capaz de levar a uma solução  definitiva" do conflito regional artificial em torno do Saara marroquino.

A República da Croácia declarou que o plano de autonomia apresentado pelo Marrocos em 2007, junto ao Conselho da segurança da ONU, para resolver a disputa regional sobre o Saara, tornou-se uma "base sólida para chegar a uma solução política" perante esta questão regional.